segunda-feira, setembro 25, 2006

Emily, coma um sanduíche-íche!!!

Buenas people,

Claro que fui assistir “O Diabo Veste Prada” (The Devil Wears Prada, EUA – 2006) nesse fim de semana e devo dizer que o filme é a Meryl Streep. Bom, que novidade também! Ela é a maior atriz da atualidade e dá show em praticamente qualquer papel. Mas ela brilha muito como a megera editora de moda da revista Runway, Miranda Priestley, nessa adaptação para as telas do livro de Lauren Weinsberg.

Aliás, adaptação fraca, hein? Tudo bem que quando se passa uma história de livro para filme, a história precisa ser condensada, muitas vezes personagens são cortados, entre outras mudanças. Mas mudar o âmago dos personagens, essa foi a primeira! O livro tem um final feliz pra protagonista, mas no filme eles precisavam colocar um final feliz PRA TODO MUNDO?

Bom, esclarecendo um pouco... No livro, a jornalista recém-formada, Andy Sachs, consegue um emprego na revista de moda Runway, trabalhando como segunda assistente na editora mais conhecida no mundo da moda, Miranda Priestley. No livro, ela come o pão que o diabo amassou, assim como no filme, sempre com um bom nível de sarcasmo e bom senso. Já no filme, Andy vira uma verdadeira bolha. No livro, Andy se dá mal e depois mergulha de cabeça no mundo da moda para provar para a bruxa Miranda que ela é capaz de tudo. No filme elas acabam até formando um vínculo que banalizou a história e transformou em estilo “comédia-romântica”.

No meio disso tudo brilham as maravilhosas produções de moda de Patrícia Field (a que fazia a produção de moda de Sex & The City) e a histérica assistente número 1 da Miranda, a Emily. Essa personagem é fiel ao livro e está perfeita!! Aliás, o melhor é a dieta dela: não comer nada e quando estiver para desmaiar comer um pedaço de queijo.

Mas o melhor do filme é a interpretação da Meryl Streep. Ela brilha em praticamente qualquer papel, mas como vilã, está fantástica e cheia de classe. Ela é a encarnação perfeita da chefe-monstro que muita gente vai reconhecer (eu sei, já tive uma chefe monstro mas que não tinha nem metade do charme, da classe e da competência da Miranda Priestley). Sua representação é o melhor do filme e poderia ter sido perfeita se o roteiro tivesse mantido a integridade dos personagens de acordo com o livro. Well, cest la vie!

See ya!

segunda-feira, setembro 18, 2006

O SHOW DO ANO – Franz incendeia Sampa!!!!!

Buenas pessoas,

É isso aí galera, esse foi o show do ano!!!!! Eles vieram, viram e venceram!!! Um show magnífico, no qual tocaram todos os hits e muito mais, com uma super interação com o público e uma descontração e energia invejáveis.

Estou até pensando se vou vender meu ingresso do New Order, porque qualquer show que eu for assistir agora vai ser um anti-clímax!!

Brincadeira! Não vou vender o ingresso do New Order, mas vai ser muito difícil qualquer show superar o que foi o do Franz Ferdinand no sábado, no Espaço das Américas. Música. Muita música boa, energia concentrada e positiva. Catarse geral.

Quase 2h00 da manhã, eles entram no palco de um Espaço das Américas lotado e abafadíssimo. Isso não impediu que o público pulasse, gritasse e cantasse todas as músicas desse grupo escocês que está no seu auge de sucesso. Começaram com “This Boy” e foram desfilando as prediletas do público com canções até inéditas. O público cantou, a plenos pulmões, todos os hits: "Walk Away", "Take me out", "Do You Want To", "Jacqueline" e “This Fire”. Eu já achava eles ótimos mas, depois desse show, estou convencida que os caras não têm nenhuma música chata. Quem não gosta de Franz é ruim da cabeça ou doente do pé!!

Mesmo estando naquela sauna, perto ou longe do palco, não importa onde você estivesse, não dava pra ficar parado. Eles mandaram ver com todo o coração e fizeram os fãs se refestelarem. Devo dizer que saí de alma lavada!!

Agora, isso sim é que é um show de rock!! Com direito à destruição total da bateria no final, após uma performance pesada e maravilhosa de “This Fire”.

As good as it gets!

See ya!

domingo, setembro 17, 2006

Vem aí...

Segura aí que já vou falar do melhor show do ano - FRANZ FERDINAND!!!!!!!
E de um filme mais ou menos chamado Xeque Mate (Lucky Number Slevin, EUA - 2006).

Culebras y Sam Jackson en el avión


Buenas people,

Na semana passada assisti a esse novo clássico do cinema trash, Snakes on the Plane (Serpentes à bordo em português, EUA – 2006). Antes do início da produção, a idéia do filme vazou na Internet e todo mundo ficou entusiasmado. Várias pessoas criaram blogs de discussão sobre como deveria ser o roteiro, muitos criaram trailers fictícios para o filme. O filme já é tão famoso e esperado, que para muitos, foi uma desilusão.

Desde o começo a coisa foi simples: a idéia de muitas cobras soltas em uma avião cheio de passageiros em pleno vôo. Bom, qualquer pessoa em sã consciência sabe que com uma premissa como essa, não dá pra fazer um filme sério. O objetivo do filme sempre foi ser algo trash, estilo de filme que é uma comédia não intencional, que tem roteiro banal, diálogos estúpicos, muitos clichês e cenas tão absurdas que só podem ser cômicas. E o filme é tudo isso.

Aliás, Plan 9 from outer space perdeu sua coroa do filme mais trash da história. Snakes ganha disparado!!! Os diálogos são idiotas desde o início. Sam Jackson está super cool, como sempre, e a presença dele na tela já é parte da diversão garantida. Se vc for assistir a Snakes achando que vai ser um filme de aventura ou de terror, nem vá. Tem que ir com o espírito preparado: o filme é uma comédia escrachada, no estilo Top Gun, Apertem os Cintos que o Piloto Sumiu, e outras tantas dos anos 80, misturada com os filmes que tentavam fazer terror na época e passavam sempre no SBT, como Bebê Assassino e Aligator. Apesar da história de Snakes se passar na época atual, o filme parece saído direto dos anos 80.

Com tudo isso em mente, o filme começa mostrando o Havaí, praias lindas, um bom reggae, nada a ver com cobras no avião. Um rapaz havaiano testemunha, sem querer, o assassinato de um promotor por um chefe da máfia. Essa cena já é hilária em si, porque o diálogo é completamente clichê, algo mais ou menos assim:

Mafioso Assassino (enquanto bate num cara todo ensanguentado pendurado pelos pés) – Se vc não fosse tão certinho, poderia viver e poupar sua família de tudo o que vão passar!

Promotor (pendurado pelos pés, ensanguentado) – Eu jamais faria nada ilegal, muito menos por um bandido como vc, Eddie Kim!!! (claro que ele precisava falar o nome completo do vilão, assim a testemunha não terá dúvidas na identificação)

Fala sério...

Daí em diante, é só risada. Sam Jackson é um policial que precisa levar o rapaz até Los Angeles para testemunhar contra o mafioso, Eddie Kim, que descobre em que avião ele fará isso e coloca vários caixotes de flores cheios de cobras venenosas dentro, para serem liberadas durante o vôo e tentar derrubar o avião. Todos os clichês de pessoas chatas que vc encontra no avião estão lá: o executivo que só reclama de tudo, a patricinha chatinha com um cachorrinho estilo Paris Hilton, a celebridade e sua posse, as crianças sozinhas que vão encontrar a mãe em LA, etc.

Bom, nem precisa dizer que as cobras fazem a festa no avião. O legal é que eles dizem que elas foram borrifadas com feromônio, e por isso elas ficam agressivas. Tudo bem, mas eu nunca vi cobra pular e morder as pessoas no peito e no pescoço como se fosse cachorros. Só em Snakes mesmo. As cenas de morte são, ao mesmo tempo, cômicas e nojentas, típicas de filmes de terror trash dos anos 80. As primeiras mortes são de chorar de rir, quando a cobra morde o seio de uma mulher que estava transando com o namorado no banheiro do avião, ou outra que morde o “aparelho” de um cara que foi ao banheiro.

Daí em diante é muita ação, diálogos absurdos, muita morte nojenta e várias risadas. O filme fica um pouco chato em certo momento, mas quando Sam Jackson fala a célebre frase: I've had it with these motherfucking snakes in this motherfucking plane!!! Aí a coisa fica agitada e engraçada de novo.

Só para aquelas pessoas que têm muito senso de humor (e um senso de humor um tanto quanto distorcido hehe).

See ya!

quarta-feira, setembro 06, 2006

TUDO DE BOM!!!!!!!!!!


If there's music in the night,
And it's really, really right,
It's the only thing I need.
It intoxicates your mind
All your troubles left behind
So come on and take my lead.
It's not just me who feels it
Music plays a mind trick
Watch me forget about missing you

Buenas galera,

É isso aí que está na letra da música... O show do Jamie Cullum prega um truque na sua mente e você não quer mais sair do estado de graça que ele deixa.

Tudo de bom nem começa a descrever o show do rapaz! A música dele já é fantástica, mas a performance é outra coisa. É sensacional!!!

Com muito carisma, simpatia e graça, Jamie interage com o público o tempo todo, inclusive quando ele desce do palco e canta uma música inteira, passeando pela platéia, ou na última música, quando ele convida a platéia a subir ao palco com ele e toca cercado pelo público.

Eu fiquei pensando no que eu iria colocar no título, algo que destacasse o ponto alto do show. Mas não dá pra fazer isso, porque sempre que eu achava que era o ponto alto, ele ia e se superava. O show inteiro é um ponto alto. Ele é o ponto alto!!!

Já começa a apresentação com muito entusiasmo, subindo no piano, pulando do piano e dançando. Ele toca em pé, sentado, de qualquer jeito, passando toda sua intensidade para o público.

Além dos covers de jazz maravilhosos - What a difference a day makes, I get a kick out of you, Singing in the rain – Jamie tem composições próprias que são ainda melhores, como Twentysomething, a lindíssima These are the days e a incrível Mind Trick (da letra acima).

Durante o show o moço professou várias vezes o seu amor pelo Brasil. Não só mencionando a namorada brasileira umas três ou quatro vezes (Isabela, vc é sortuda, não se esqueça!!!), mas também dizendo que para um músico de jazz era uma honra tocar no país que criou um estilo particular do gênero. Também na parte, tributo ao Brasil, teve a participação especial de Maria Rita, cantando Singing in the Rain e God com ele.

Mas o amor pelo Brasil não pára aqui. A música London Skies foi explicada como uma composição para tentar fazer sua namorada brasileira gostar ou ver beleza no céu cinzento de Londres, a cidade natal de Jamie. Além disso, no final, ele inclui um pouco de samba para que ela não sinta falta do carnaval. Ele mesmo toca bumbo e faz uma bela batucada com sua banda.

Além do piano e do bumbo, o rapaz também toca bateria em uma música e na própria London Skies ele encara o violão (será que tem algum instrumento que ele NÃO toca?). Tem! Logo no início do show, ele pega um trompete e finge que está tocando, mas faz os sons do instrumento com sua voz. Sensacional! Muito criativo, ele faz essas brincadeiras que acabam conquistando a platéia, como quando ele começa a batucar com as mãos na parte de madeira do piano (sem usar as teclas) fazendo um ritmo de música e cantando Dontcha das Pussycat Dolls. Mas o melhor é que no último verso, em vez de dizer o verso “Dontcha wish your girlfriend was hot like me” ele canta “Dontcha wish your boyfriend was short like me”, fazendo alusão a sua estatura. Nem precisa dizer que o público feminino inteiro quer levar ele pra casa, né?

Além de Pussycat Dolls e muito jazz, seu repertório variado inclui um lindo cover de Rocket Man de Elton John e outro belíssimo de High and Dry do Radiohead.

Mas o impressionante mesmo, é quando ele brinca com os instrumentos e com sua voz, que é incrível! Ele começa a cantar a capela, mas sem microfone. A voz dele se projeta e todo mundo consegue ouvi-lo da platéia. Aos poucos ele vai se aproximando do microfone e suavizando o tom, fazendo um show a parte só com suas cordas vocais.

Enfim, difícil escolher um momento especial do show, porque ele é inteiro cheio de surpresas e momentos mais do que bacanas. Foi imperdível!! Certamente um dos pontos altos da minha vida.

See ya!

terça-feira, setembro 05, 2006

Crikey


Buenas galera,

Ontem o mundo ficou um pouquinho mais triste....

Faleceu Steve Irwin, mais conhecido como o Crocodile Hunter, um australiano que tinha programas de TV e fazia documentários sobre animais selvagens, mais especificamente crocodilos e cobras.

Stevo era um cara bacana, com um jeitão australiano caipira, que a maioria na Austrália tinha até um pouco de vergonha. Sua simpatia, jeito exagerado de falar e de fazer as coisas, conquistou milhões no mundo. Esse texto do Guardian fala desse fenômeno, querido em todo o mundo e um pouco desprezado na Austrália:

http://blogs.guardian.co.uk/news/archives/2006/09/04/death_of_a_showman.html

Para mim, Stevo era um exemplo (um pouco exagerado, claro) do típico australiano: boa praça, alegre e com uma inocência genuína que fazia dele amado principalmente pelas crianças.

Stevo, you’ll be missed!

sexta-feira, setembro 01, 2006

desConhecimento

Buenas pessoas,

Para alegrar a sexta-feira, é só dar uma olhada na sátira da Wikipedia (enciclopédia on-line), a Uncyclopedia:

http://uncyclopedia.org/wiki/Main_Page

Dá um search Brazil e vc acha uma absurda descrição do Brasil (pensando bem, se você olhar na parte de políticos, talvez nem seja tão absurda assim)

http://uncyclopedia.org/wiki/Brazil

E a matéria sobre o encontro do Bush com seus economic advisors também é muito boa (a chamada está na página inicial, à direita, in the news, quarta matéria).

Qualquer um pode mandar artigos e editar!! A versão brasileira é:

http://desciclo.pedia.ws/wiki/P%C3%A1gina_principal

Enjoy! TGIF!

See ya!