segunda-feira, julho 31, 2006

Não é filme de terror, é a vida real...

Hoje, nessa fria e escura segunda-feira, eu recomendo a todos a leitura do blog do cartunista Mazen Kerbaj que, com inteligência transforma o horror em mensagens de alerta:
http://mazenkerblog.blogspot.com/
Não acho que serei capaz de esquecer as palavras de Mazen.

Também recomendo a leitura da matéria do jornal inglês The Guardian:
http://www.guardian.co.uk/israel/Story/0,,1833884,00.html

Eu devo dizer que sou uma fã do gênero filmes de terror, mas esse está cruel demais... nem Jason e Freddy Krugger juntos conseguiriam tanta maldade....

sexta-feira, julho 28, 2006

Jack is back!!!


Buenas!!!
Nem preciso dizer que fui assistir “Piratas do Caribe 2 – O Baú da Morte” (Pirates of the Caribbean 2 – Dead Man’s Chest, EUA 2006). O filme está fazendo história nos EUA por ser a maior bilheteria de todos os tempos (primeiro recorde) e estar há mais de três semanas em primeiro lugar nas bilheterias (segundo recorde). Os caras da Disney não conseguem parar de rir, ou melhor, só o fazem para nadar na grana que eles estão ganhando. Mas o filme merece tudo isso...

Claro, não vamos aqui pensar que estamos falando de um filme que ganharia o Festival de Cannes, um filme denso, daqueles que muda a sua vida, ou algo assim. O filme é, e sempre pretendeu ser, uma aventura/comédia da Disney, extremamente bem-feita, com um ótimo roteiro, um ótimo elenco (aliás, sem dúvida, assim como no primeiro, o melhor do filme é o Johnny Depp!!), efeitos bárbaros e tudo muito bem amarrado por um bom diretor, que é Gore Verbinski.

A história é bem mais rocambolesca que a do primeiro filme (se é que isso é possível!) e fica mais complicada porque não tem uma conclusão, o final deixa você esperando pelo terceiro filme da série para resolver tudo. Mas a história é mais ou menos assim: Jack (Johnny Depp) e sua tripulação no Black Pearl estão atrás de um baú que contém algo muito valioso. Chega em Port Royal, no dia do casamento de Will Turner (Orlando Bloom) e Elizabeth (Keira Knightley), um representante da marinha mercante com ordens para prender e executar o belo casal.... a não ser que Will ache Jack e encontre o baú e traga para o maléfico representante da marinha. Bom, aí começa a história.

O filme é bastante divertido. Dessa vez a Disney investiu pesado no humor, porque percebeu que esse foi o ponto algo do primeiro filme. Agora não é só Jack que é hilário, mas todos os personagens estão um pouco engraçadinhos. Mas a vedete deste filme volta a ser aquele personagem aloprado que Johnny Depp criou no primeiro: Capitain Jack Sparrow – uma espécie de Keith Richards, sempre bêbado e meio afetado. Há de se reconhecer que um ator é brilhante quando ele pega um papel em um filme da Disney e transforma em um mito. Jack é um mito. Johnny é um mito.

Vá ver o mito!

See ya!

quinta-feira, julho 20, 2006

A Épica Revolucionária Cubana


Buenas chicos y chicas!!
Chegou a São Paulo uma belíssima exposição de fotografias da revolução cubana, com seleção de 69 imagens tiradas por consagrados fotógrafos como Alberto Dias (Korda), Osvaldo Salas, Roberto Salas, Libório Nival e outros. É um programa imperdível para quem gosta de fotografia, ou para quem gosta de história, ou para quem gosta de design ou quem gosta do tema. Basicamemte, é imperdível para todos!!

A exposição acontece na Galeria do Senac Lapa Scipião entre 13 de julho e 18 de agosto de 2006, tem curadoria de Nelson Ramírez de Arellano, fotógrafo e curador chefe da Fototeca de Cuba e co-curadoría de Lourdes Socarrás, Diretora da Fototeca de Cuba, principal instituição cubana de fomento à fotografia e responsável pelo acervo.

As fotos retratam todos os tipos de momentos que aconteceram durante os anos da revolução. Há desde fotos de camponeses com armas, pessoas reunidas, Fidel discursando, como há momentos de descanso de Fidel em uma rede, sua saída da prisão nos Estados Unidos, Che com seu filho, Che fumando charuto e os dois jogando golfe, de uniforme militar, coturno e boina! Além de belas fotos, muito bem feitas, é uma documentação história de valor inestimável.

Além de tudo, quem está trazendo a mostra para o Brasil é o IMEA – Instituto de Mídia e Artes, criado em 2005 pela minha grande amiga Fernanda Cerávolo. O IMEA é um pólo de pesquisa, criação e ensino que visa contribuir diretamente para a formação de uma cultura de inovação no país através do uso de tecnologias de áudio, vídeo, design e imagem, sempre em busca de criatividade, mudança, aprimoramento e disseminação da informação e da cultura (http://www.institutomidiaeartes.com.br/).

Nem preciso dizer que, se você estiver vivo, vá para o Senac e confira essa mostra belíssima.

See ya!

Um sagaz olhar sobre o marido ideal


Buenas,
No domingo fui assistir à peça de teatro “O Marido Ideal”, que está em cartaz em São Paulo, estrelada por Herson Capri, Silvia Pfeifer, Edwin Luisi, Vanessa Gerbelli e outros grandes atores brasileiros.
A peça fala de relacionamentos, integridade, mentira, corrupção e, no meio disso tudo, coloca em dúvida se o marido ideal é realmente.... ideal! Baseada em um livro de Oscar Wilde (O Retrato de Dorian Grey), esse genial escritor que usa do sarcasmo e do humor inteligente e sagaz para mostrar o que há de mais absurdo na natureza humana. Quem gosta do trabalho dele, precisa ver a peça, porque as grandes citações dele estão todas lá, muito bem colocadas pelo ótimo Edwin Luisi.
Não sou expert em teatro, mas acho que essa é uma peça que vale a pena ser vista pela qualidade dos atores, do texto e da produção. (Meninas, os vestidos são liiiiiiindos de morrer!!!)
See ya!

Jennifer Aniston sem sorte com os homens


Buenas,
Outro dia fui assistir ao filme “Separados pelo Casamento” (The Break-up, US-2006), com a Jennifer Aniston e o Vince Vaughn. A brincadeira do título fica por conta do recente (?) divórcio dela com Brad Pitt fora das telas e o caso do filme se tratar de uma história de separação.
Bem escrito, com diálogos inteligentes e engraçados, essa comédia romântica ela o nível desse tipo de filme. A premissa da história é um casal – Brooke (Jennifer Aniston) e Gary (Vince Vaughn) que vive junto, até que um dia ela decide que não dá mais pra agüentar as manias e a falta de consideração dele. Só que nenhum dos dois quer abrir mão do apartamento que está financiado por igual e aí começa a parte cômica da história. Eles têm que viver no mesmo teto até resolver a situação e a casa acaba virando um campo de guerra. O filme tem seus momentos românticos, como quando eles percebem que na verdade estão lutando para não terminar o relacionamento, que na verdade Gary precisava acordar pra vida e entender as necessidades de Brooke. Mas com a boa mão do diretor Peyton Reed (o mesmo de Down with Love – Abaixo o Amor), eles não chegam a estragar essa ótima comédia.
O filme é recheado e atores coadjuvantes sensacionais como Vincent D’Onofrio – um dos irmãos esquisitos de Gary - , Jon Favreau – o melhor amigo de Gary, que é tem momentos de lucidez incrível em meio à uma grande loucura e proporciona um dos melhores momentos do filme - , Jason Bateman – como o amigo e corretor - , e Judy Davis – como a pirada dona da galeria onde Brooke trabalha. Esses caras, junto com o Vince Vaughn, fazem momentos absolutamente hilários.
Quem não quer saber muito sobre o final, pode parar de ler aqui....
O que eu gostei mesmo foi do final que teve um toque de otimismo, sem ser piegas, ridículo e impossível como os finais normais de comédias românticas.
That’s it folks!
See ya!